sábado, 7 de janeiro de 2012

Um adeus para Anilda





A atriz, escritora e cantora Anilda Leão morreu, aos 88 anos, na noite desta sexta-feira (6), em Maceió. Ela estava internada no Hospital Arthur Ramos desde novembro passado, após ter caído em sua casa e sofrido uma fratura no fêmur. Anilda sofreu uma infecção após passar por uma cirurgia. O sepultamento foi realizado neste sábado (7), em local não divulgado pela família.
Em nota, o governo de Alagoas decretou três dias de luto oficial pela morte de Anilda.
Segundo a Secretaria de Cultura do estado, Anilda Leão era considerada um estandarte da cultura alagoana, com atuações em filmes, novelas e peças teatrais. Ela também ficou conhecida pela militância feminista. Anilda era viúva do escritor e poeta Carlos Moliterno. Na década de 1970, Anilda Leão trabalhou no Departamento de Cultura do Estado de Alagoas. Na década de 1980, trabalhou na Secretaria Estadual de Cultura.
"Anilda irradiava alegria, bom humor, além de ser uma escritora e atriz de grandes méritos. Com sua história de vida e seu brilho profissional, prestou um grande serviço à política cultural de Alagoas. Solidarizo-me com a família de Anilda pela dor desta perda, certo de que, na cultura de Alagoas, sua sua história será mantida viva, imortal", disse, em nota, o governador Teotonio Vilela Filho.
Anilda é autora dos livros "Chão de Pedras" (1961), poesia; "Chuvas de Verão" (1974), poesia; "Poemas marcados" (1978), poesia; "Riacho Seco" (1980), contos; "Círculo Mágico" (1993); "Olhos Convexos" (1989), crônicas e "Eu em Trânsito" (2003).

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