terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Tela Tudo exibe o iraniano O SILÊNCIO neste sábado


 Direção: Mohsen Makhmalbaf
76 min, 1997, Irã-Tajiquistão-França

Seus olhos te distraem, escute. O Tela Tudo Clube de Cinema exibe neste sábado (03) o filme iraniano O SILÊNCIO, de Mohsen Makhmalbaf. A sessão acontece às 14h30min, no Cine SESI Pajuçara. A entrada é gratuita.

Sobre o filme:

Khorshid (Sol, em iraniano) é um garoto cego que vive em uma vila do Tajiquistão e trabalha como afinador para um velho fabricante de instrumentos. Pressionado por ameaças constantes de despejo, o garoto tenta conseguir dinheiro para salvar a moradia da família, porém, sua audição sensível transcreve o conflito para um universo sonoro-poético que o faz descobrir o mundo e a si mesmo.

Como uma espécie de armadilha, seus ouvidos são incapazes de resistir aos belos sons ou à necessidade de afiná-los em busca de uma harmonia possível para ele somente na audição. Khorshid perde-se constantemente pelas ruas da cidade e através de suas vagações acústicas, somos envolvidos pela sinestesia de uma primorosa manipulação da partitura fílmica.

O som é o agente criador por excelência do filme e por ele somos conectados de outra forma ao mundo objetivo e provocados a desenhar espaços, ações e sensações pela entrega aos olhos de nossos ouvidos ou aos ouvidos de nossos olhos. É ele que ilumina todos os elementos de linguagem do filme, até mesmo a fotografia, que complementa e recorta poeticamente as imagens sonoras sem assumir a condução da narrativa.

Atravessado por fatos cotidianos, Khorshid segue em sua busca interior, uma busca simbólica pela visão. E a jornada do garoto culmina com seu corpo solto como um cavalo, trotando ao som da 5ª Sinfonia de Beethoven, como se não existissem mais barreiras e finalmente estivesse livre para enxergar.

O que Makhmalbaf realiza é uma obra-prima através do olhar/ouvir individual que se choca com o coletivo, reconstruindo na tela o mapa de sons cartografado pelos ouvidos do menino cego, os sons da vida e seu valor afetivo, o feio, o belo, o singelo, o detalhe, o desafinado e o melódico. Como e o que escolhemos perceber ou quanto de nós olha e vê, sente e se desperta.

Do silêncio ao som, do ruído à música, enxergamos. Mais.

No Festival de Veneza, Makhmalbaf declarou: “O filme faz referência à minha infância. Minha avó que era muito religiosa sempre me dizia: se você ouvir a música, você vai para o inferno. Ela me fazia colocar os dedos no ouvido quando saía pela rua, para não escutar nenhuma música. Era para o meu próprio bem. A primeira música que escutei foi a 5ª sinfonia de Beethoven, e fui profundamente afetado pelo esplendor da peça. Desde então, as quatro notas ficaram em minha mente, como um poder magnético da música. Um ferreiro que trabalhava para nós disse que um dia, enquanto estava no ônibus, tinha tentado seguir um dos passageiros, pois se sentiu atraído pela música que ele estava a ouvir e se perdeu. Foi assim que eu tive a ideia para o filme”.

Tela Tudo Clube de Cinema convida para a exibição do dificilmente encontrado O Silêncio. Agucem os ouvidos que o filme já vai começar.

/ O SILÊNCIO, de Mohsen Makhmalbaf
1997, 76 min, Irã-Tajiquistão-França

QUANDO: 03 de março de 2012, SÁBADO, às 14h30min
ONDE: Cine SESI Pajuçara
ENTRADA GRATUITA
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

REALIZAÇÃO
Tela Tudo Clube de Cinema

PARCERIA
Centro Cultural SESI

CARTAZ, BANNER E LAYOUT SITE
Alice Jardim

TEXTO
Lis Paim e Nivaldo Neto

O TELA TUDO CLUBE DE CINEMA É FILIADO AO CONSELHO NACIONAL DE CINECLUBES BRASILEIROS. CINEMA É CULTURA.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Real in Rio X Man or Muppets


Faça sua escolha, veja se mereceu o roubo da nossa estatueta:

Real in Rio





 Man or Muppets

Proximo filme: Albert Nobbs

Para sobreviver na Irlanda do século 19, uma mulher finge que é homem --Albert Nobbs (Glenn Close), já que as mulheres não são encorajadas a serem independentes. Como homem, ela consegue trabalho no hotel mais refinado de Dublin. A vida de Albert, no entanto, não é tão fácil, e ele tenta escapar da mentira em que vive. Direção de Rodrigo García. Com Glenn Close, Mia Wasikowska, Janet McTeer, Aaron Johnson, Jonathan Rhys Meyers.

Oscar 2012



"O Artista" se consagrou como produção do ano e venceu o prêmio de melhor filme do Oscar 2012. O filme francês ficou com cinco estatuetas, mesmo número de "A Invenção de Hugo Cabret", de Martin Scorsese, mas venceu nas categorias artísticas, como melhor direção (Michel Hazanavicius) e ator (Jean Dujardin), além de figurino e trilha sonora original. "Hugo" ficou com efeitos visuais, fotografia, direção de arte, mixagem e edição de som. O prêmio de melhor atriz ficou com Meryl Streep, em sua 17ª indicação, por "A Dama de Ferro". Foi a terceira estatueta que a atriz levou para casa.

Outros prêmios



 Abrindo a noite, "A Invenção de Hugo Cabret" levou as estatuetas de melhor fotografia e melhor direção de arte. Tom Hanks foi o escolhido para apresentar os primeiros prêmios do Oscar 2012.

Mark Bridges, de "O Artista" levou a estatueta de melhor figurino. Cameron Diaz e Jennifer Lopez foram as apresentadoras do prêmio de melhor figurino. Em seguida, elas entregaram o prêmio de maquiagem para Mark Coulier e J. Roy Helle, por "A Dama de Ferro".

O prêmio de melhor filme estrangeiro ficou com "A Separação", do iraniano Asghar Farhadi. O filme já havia levado o Urso de Ouro em Berlim 2011 e o Globo de Ouro de melhor filme em língua estrangeira.

O prêmio de melhor atriz coadjuvante foi para Octavia Spencer, por "Histórias Cruzadas". É o primeiro Oscar da atriz. Christian Bale, premiado como melhor ator coadjuvante em 2011, entregou a estatueta.

O prêmio de edição ficou com Kirk Baxter e Angus Wall, por "Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres". Os dois editores venceram na mesma categoria no ano passado por "A Rede Social", também dirigido por David Fincher. A comediante Tina Fey e o ator Bradley Cooper foram os apresentadores do prêmio.

Fey e Cooper também apresentaram o prêmio de melhor edição de som, que ficou com "A Invenção do Hugo Cabret". A dupla de apresentadores entregou em seguida o prêmio de melhor mixagem de som para Tom Fleischman e John Midgley, também por "Hugo".
"Undefeated", de TJ Martin, Dan Lindsay e Richard Middlemas venceu o prêmio de melhor documentário, desbancando "Pina", do alemão Wim Wenders. Gwyneth Paltrow e Robert Downey Jr., par romântico de "Homem de Ferro 2", foram os apresentadores do prêmio. Robert subiu ao palco dizendo que estava filmando um documentário, chamado "O Apresentador".

Rango”, de Gore Verbinski, foi o vencedor do Oscar de melhor animação. "Me perguntaram se 'Rango' era um filme para crianças. Eu não sei. O que eu sei é que é um filme feito por um monte de adultos se comportando como crianças", disse o diretor em seu agradecimento. O comediante Chris Rock, que já deu voz a diversos personagens animados, entregou o prêmio da categoria.

"A Invenção de Hugo Cabret" (Rob Legato, Joss Williams, Ben Grossman e Alex Hennemg) ficou com o prêmio de melhores efeitos visuais. Foi o quinto prêmio do filme de Scorsese, que ganhou ainda o Oscar de fotografia, direção de arte, mixagem e edição de som. Ben Stiller e Emma Stone foram os apresentadores do prêmio.

Confirmando as expectativas, Christopher Plummer ficou com o prêmio de melhor ator coadjuvante por "Toda Forma de Amor". Foi o primeiro Oscar do ator de 82 anos. A estatueta foi entregue pela atriz Melissa Leo, vencedora do Oscar de atriz coadjuvante em 2011, como manda a tradição dos prêmios da Academia.

Ludovic Bource venceu o Oscar de melhor trilha sonora original por "O Artista". Penélope Cruz e Owen Wilson, estrelas dos dois últimos filmes de Woody Allen, entregaram a estatueta.

Brasil no Oscar



O Oscar de melhor canção original ficou com "Os Muppets", por "Man or Muppet", deBret McKenzie, que derrotou "Real in Rio", de "Rio", música dos brasileiros Sergio Mendes e Carlinhos Brown com letra de Siedah Garrett.

"Os Descendentes" ganhou seu primeiro e único Oscar da noite na categoria de melhor roteiro adaptado, para Alexander Payne, Nat Faxon e Jim Rash. Payne agradeceu em havaiano e dedicou o prêmio à mãe. Woody Allen ganhou o prêmio de roteiro original por "Meia-Noite em Paris", mas não compareceu à cerimônia para receber seu Oscar. Angelina Jolie foi a apresentadora do prêmio.

O irlandês "The Shore" (Terry George e Oorlagh George) ganhou o prêmio de melhor curta-metragem. Já o prêmio de documentário curta foi para "Saving Face", de Daniel Junge e Sharmeen Obaid-Chemoy, sobre mulheres atacadas por ácido no Paquistão. O Oscar de curta de animação ficou com "The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore", de William Joyce e Breon Oldenburg.

Michel Hazanavicius ganhou o Oscar de melhor direção por "O Artista", batendo veteranos como Martin Scorsese, Woody Allen e Terrence Malick.

Jean Dujardin ficou com o Oscar de melhor ator por "O Artista". O ator francês dividia as atenções com George Clooney, que concorria por "Os Descendentes". Seguindo a tradição da Academia, a apresentadora foi a vencedora do Oscar de melhor atriz em 2011, Natalie Portman.

Meryl Streep ganhou o Oscar de melhor atriz por "A Dama de Ferro", a terceira estatueta de sua carreira, que já lhe valeu 17 indicações. Streep dividia as preferências com Viola Davis, de "Histórias Cruzadas". Seguindo a tradição da Academia, o apresentador foi o vencedor do Oscar de melhor ator em 2011, Colin Firth.

Apresentação
A cerimônia começou neste domingo, às 22h30, com vídeos que parodiavam os filmes concorrentes, estrelados pelo anfitrião da noite, o comediante Billy Crystal.

"Nada melhor para levar as preocupações para longe da crise econômica do que milionários entregando estátuas de ouro a milionários", foi uma das piadas de abertura de Crystal, antes de começar um número musical sobre cada um dos indicados a melhor filme. Depois de apresentar os dois primeiros prêmios, o comediante fez piadas sobre o nome do teatro que recebe o Oscar, que deixou de ser Kodak Theatre recentemente, e comentou que as pessoas não vão mais ao cinema.

Depois do prêmio de melhor atriz coadjuvante, Billy Crystal ironizou os testes de audiência que os estúdios fazem para ver como o público responderá a um filme e mostrou o "primeiro teste de audiência" da história, do clássico "O Mágico de Oz". As sugestões incluíam "cortar a música "Somewhere over the Rainbow" e eliminar o personagem de Dorothy.

Depois do prêmio de melhor ator coadjuvante, Crystal fez um número em que "advinhava" o que cada um dos indicados estava presente. Segundo ele, Scorsese estaria dirigindo mentalmente a cerimônia e o cãozinho Uggie, de "O Artista" só pensava "Se fosse meu, eu lamberia, se fosse meu, eu lamberia..."

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Literatura alagoana na revista Graciliano n° 12

                "A hora e a vez da Literatura em Alagoas" é a 12ª edição da revista Graciliano


Arquivo


Os autores e leitores contemporâneos dividem-se entre livros e blogs, uma dinâmica que também inclui a multiplicação de publicações, com formatos definidos pela soma entre literatura, artes e tecnologia.
A revista Graciliano embarcou no universo da Literatura contemporânea alagoana e expressa nas páginas da edição 12 a conexão entre os autores, os livros e a tecnologia. "A hora e a vez da Literatura em Alagoas" apresenta artigos sobre autores alagoanos e suas obras, entre elas, a de "A Morte de Paula D.", de Brisa Paim. Conta com reportagens sobre o Prêmio Lego de Literatura e seus autores; a nova safra de livros infantis alagoanos; a adaptação das obras de Graciliano Ramos para o cinema; o projeto Papel no Varal e sobre o Prêmio Alagoano de Blogs.
Os leitores também podem conferir os bastidores da produção poética do alagoano Gonzaga Leão na sessão Documenta, a entrevista com o jornalista e escritor Fernando Morais e o ensaio fotográfico de Renata Voss inspirado nas poesias de Jorge Cooper.
Com capa assinada pela agência Núcleo Zero a revista Graciliano n° 12 tem ilustrações de Daniel Hogrefe.


SERVIÇO
Revista Graciliano nº 12 (jan/fev 2012)
Preço: R$ 5
Onde encontrar: veja pontos de venda no blog da revista: www.imprensaoficial.al/blog
Mais informações: 0800 095 8355 ou através do e-mail atendimento@imprensaoficial.al

http://www.imprensaoficial.al/index.php/noticia/31/literatura-alagoana-na-revista-graciliano-n-12
 

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Programão Domino de Carnaval




Na Hollywood dos anos 20, George Valentin (Jean Dujardin) é uma das maiores estrelas do cinema mudo, participando de dezenas de aventuras ao lado de seu cão da raça Jack Russel Terrier. Inveja de muitos homens, ele lentamente começa a se defrontar com o ostracismo após a invenção e chegada do cinema falado, que tem um desastroso efeito na vida do astro. Enquanto sua amiga Peppy Miller ganha notoriedade com essas mudanças, Valentin é cada vez mais relegado ao esquecimento.



Direção:
Michel Hazanavicius
Elenco:
Jean Dujardin, Bérénice Bejo, John Goodman, James Cromwell, Penelope Ann Miller, Missi Pyle, Beth Grant, Ed Lauter, Joel Murray, Bitsie Tulloch, Ken Davitian, Malcolm McDowell
Nome Original:
The Artist
Duração:
100 minutos
Ano:
2011
País:
França / Bélgica
Gêneros:
Drama, Comédia dramática, Musical

Programão Sabado de Carnaval



O longa mostrará a história da ex-Primeira Ministra da Inglaterra Margaret Thatcher com a saúde prejudicada lutando contra o marasmo da sua aposentadoria e, vigorosamente, contra memórias de feitos do seu passado. Ela começará a relembrar os menores detalhes da vida pessoal e profissional após ser provocada pelo seu marido, Dennis Thatcher, o que passará pela sua ascensão ao poder da Inglaterra dos anos 1980. Mas teria tudo valido a pena? Essa será a dúvida que conduzirá a narrativa.



Titulo Original: The Iron Lady

Gênero: Biografia e Drama
Duração: 105 min.
Origem: Reino Unido
Estreia: 17 de Fevereiro de 2012
Direção: Phyllida Lloyd
Roteiro: Abi Morgan
Distribuidora: Paris Filmes
Censura: 10 anos
Ano: 2011

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sugestões Carnavalescas!!!!

Sábado - Classicos Nacional



1 - UMA CERTA LUCRECIA - Dercy Gonçalves

É carnaval, os foliões estão na rua e a música soa sem parar. O povo aguarda o famoso baile de carnaval no Teatro Municipal, onde será realizado o julgamento da melhor fantasia. Madame Lucrécia prepara sua fantasia para concorrer e os faz dar muita risada com o desenrolar desta história. 



2 - TODA NUDEZ SERÁ CASTIGADA - Darlene Glória


O filme gira em torno da família de um viúvo, que jurou nunca mais se casar, mas que se apaixona por uma prostituta, o que lança seu filho, seus parentes e ele mesmo numa delirante crise de valores.


3 - UMA NOITE NO RIO - Carmem Miranda


Don Ameche interpreta dois papéis - o Barão Duarte (um rico industrial brasileiro) e o artista Larry Martin (um jovem carioca que se parece muito com o magnata). Quando o Barão Duarte precisa deixar o Brasil para cuidar de negócios urgentes, Larry Martin é chamado para tentar deter os ataques dos poderosos inimigos do industrial.



Domingo - Grandes Divas do Cinema


4 - SANTA NÃO SOU - Mae West


Tira (Mae West) é uma artista de circo que trabalha também como domadora de leões. Esta profissão é apenas para ocultar suas atividades criminais. Depois do espetáculo no Madison Square Garden, Tira chama a atenção de um ricaço casado. Seu sócio, Jack Clayton (Cary Grant), não perde tempo e inicia um romance com ela. Drama romântico repleto de música, glamour e muito humor. Sem se desculpar por sua sexualidade sensual, Mae declara;"Quando sou boa, sou muito boa. Mas quando sou má, sou melhor". Um roteiro de Mae West.


5 - O PECADO MORA AO LADO - Marilyn Monroe


Richard Sherman (Tom Ewell) é um editor de livros que sente-se 'solteiro' quando a mulher (Evelyn Keyes) e o filho viajam em férias. Ele começa então a ficar cheio de ideias quando uma bela e sensual jovem (Marilyn Monroe), que é modelo e sonha ser atriz, torna-se a sua vizinha.


6 - A MALVADA - Bette Davis


Desde o momento em que vislumbra seu ídolo na porta do teatro, Eve Harrington (Anne Baxter) dirige-se impiedosamente rumo a seu objetivo - arrebatar as rédeas do poder da grande atriz Margo Channing (Bette Davis).


Segunda - Grandes Romances


7 - TARDE DEMAIS PARA ESQUECER - Gary Grant e Deborah Kerr


Gary Grant e Deborah Kerr se conhecem em um transatlântico e apaixonam-se perdidamente, mas ambos estão comprometidos com outra pessoa. Sendo assim eles concordam em se encontrar seis meses depois no Empire State. Mas um trágico acidente impede tal encontro e seu futuro toma um rumo emocionante e incerto.

8 - MOULIN ROUGE - Nicole Kidman e Ewan Macgregor


Nicole Kidman é Satine, a deslumbrante estrela de uma famosa boate francesa que atende à elite decadente da sociedade local. No auge de sua sensualidade, a estonteante cortesã instiga os desejos mais profundos dos homens que se aproximam dela.

9 - SIDEWAYS - Sandra Oh e Thomas Haden Church


Uma viagem de degustação de vinhos por toda a Costa Central da Califórnia que toma um ritmo inesperado quando Miles (Paul Giamatti) e Jack (Thomas Haden Church), dois trintões, amadurecem durante o caminho.
 
Terça - Sessão Nostalgia


10 - FLASHDANCE - Jennifer Beals



Prepare-se para reviver toda a história de Alez (Jennifer Beals), que bravamente luta para se livrar do equipamento de funilaria, da pista da bate e chegar à escola de dança. 'Flashdance', o fenômeno da cultura pop dos anos 80, está de volta e mais empolgante que nunca, com novas sequeências valorizando a história, o visual, a música e muito mais!

11 - CANTANDO NA CHUVA - Debbie Reynolds e Gene Kelly


Considerado um dos dez melhores filmes de todos os tempos, 'Cantando na Chuva' reúne comédia, romance, grandes números musicais, estrelas nos seus melhores desempenhos - destaque para o astro e co-produtor Gene Kelly na imortal cena que dá nome ao filme.

12 - CARTA DE UMA DESCONHECIDA - Joan Fontaine e Louis Jourdan


Viena, início do século XX. O famoso pianista Stefan Brand se hospeda num hotel, onde recebe uma carta de uma mulher desconhecida. Ao lê-la, relembra de Lisa, uma moça ingênua com quem viveu uma linda e tumultuada história de amor.

Quarta - Trilha Sonora pra Fechar o Carnaval


13 - CELEBRATION - MADONNA


14 - ULTIMATE - KYLIE MINOGUE


15 - ABBA




terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Britânico folgado dá o mesmo cartão de Dia dos Namorados a sua mulher desde 1979


Faz 34 anos que todos os dias 14 de fevereiro, o britânico Ken Myers dá o mesmo cartão de Dia dos Namorados para sua mulher, Valerie. Em vez de gastar dinheiro e criatividade com um novo, o figura pega o velho cartão e adiciona uma nova mensagem de amor.
Myers, um novelista de 74 anos, jura que não é avarento ou mão-de-vaca. Tudo não passa de puro romantismo e tradição. Tudo começou em 1979, quando o sujeito deu o tal cartão para sua mulher, com quem tinha recém casado.
No ano seguinte, ele escreveu uma nova mensagem no cartão e a tradição começou.
“Gosto de pensar que sou um marido romântico, afinal, sou membro da Associação de Novelistas Românticos”, explicou Myers ao jornal Daily Mail. “Acho até que Valerie se decepcionaria se visse com um cartão diferente”, completou.
O próprio Myers desenhou o cartão. Na época, o novelista trabalhava como designer de cartões para grandes empresas como a Hallmark.
Valerie, de 63 anos, adora a tal tradição. “Amo o cartão. Ele se tornou especial com o passar dos anos. E ainda está em ótimas condições”, disse.
Segundo Myers, o velho cartão ainda tem espaço para vários outros “Valentine’s Day”, ou o Dia dos Namorados dos gringos.

http://noticias.uol.com.br/tabloide/ultimas-noticias/tabloideanas/2012/02/14/britanico-folgado-da-o-mesmo-cartao-de-dia-dos-namorados-a-sua-mulher-desde-1979.htm

Farol da Noite - Fernanda Guimarães


Falo em deixar pra depois
De encarar os fantasmas e os medos
E assim vir recomeçar
E deixar que agora seja um tranquilo mar
Que se acende ao farol da noite
Espera a tempestade chegar
Deixo vir a mim o céu o nõ no despertar
E enquanto isso sinto calor
No meu dominio insano desse amor
Que me carrega, me veda, me quer ver sangrar
E a voz quente por dentro
Me ensina a cantar essa dor
E tenta entrar e para pra poder contemplar
A calma, a falta de pressa
O caminho que eu fiz pra aqui chegar
E falo em deixar pra depois...

Cajueirando - Adalberto Raimundo




Voltar, amargo desencontro

O velho banco da praça

Hoje vazio ainda guarda

O leve sussurro de vozes passadas.



O vento trás tênue lembrança

De um domingo à tarde.

Pipocas, gritos, sorrisos,

Crianças, balanços, encantos.



A solidão da praça

É minha solidão

Que grita tão só

Na cidade tão só

De uma tão só remota lembrança

De uma infância tão perdida

Escondida nas brumas

De meu tão perdido tempo.



Tiozão de Bar - Erika Machado





Tive tempo pra desenvolver
Incríveis qualidades
Fui funcionário do mês
Campeão de xadrez
Tanta gentileza até me fez perder freguês

Qunado ninguém mais está por perto
Exercito habilidades
Com os canudinhos do bar
Faço esculturas pra quê
Pra bater o recorde de espera por você

Não me preparo pro que vem vindo
Segunda-feira é a mesma coisa que domingo
Sempre colado aqui nesta cadeira

Tão Só

Tive até vontade de pular de pára-quedas
Mas fiquei com medo de morrer
Meu escritório é o bar
E eu ainda tenho tantas latas pra beber

Eu me preparo assim desta maneira
A mesa o copo o isopor e a saideira
Estou colado aqui nesta cadeira
Tão Só

Plutônio Enriquecido - Erika Machado



Nunca vou esquecer
No final do mês
Minhas prestações
Todos meus carnes

Eles se parecem
Muito com você
que por mais que eu tente
Nunca vou esquecer

E é muito importante
Que eu me lembre bem
Pois se eu não pagar
A polícia vem

E ela é assim
Como é você
Não dá pra não ter
Nem dá pra esquecer

Como os elefantes
Ou o computador
Eu nunca me esqueço
Seja como for

O que nos fizeram
E o que a gente fez
São que nem as contas
Do final do mês

Palavras do Coração - Bruna Karam



São sorrisos largos
Lagos repletos de azul
Os corações atentos
Ventos do sul
São visões abertas
Certas despertas pra luz
A emoção alerta
Que nos conduz

Sonhos aventuras
Juras promessas
Dessas que um dia acontecerão
Você me daria a mão?
Todos estes versos soltos dispersos
No meu novo universo serão
Palavras do coração

Os artifícios
Vícios deixando de ser
Os velhos compromissos
Pra esquecer
São pontos de vista
Uma conquista comum
O mesmo pé na estrada
De cada um

Sonhos aventuras
Juras promessas
Dessas que um dia acontecerão
Você me daria a mão?
Todos estes versos soltos dispersos
No meu novo universo serão
Palavras do coração.

Devolve, Moço - Ana Cañas




Existe aqui uma mulher
Uma bruxa, uma princesa,uma diva
Que beleza
Escolha o que quiser
Mas ande logo
Vá depressa
Nem se atreva a pensar muito
O meu universo ainda despreza
Quem não sabe o que quer
Meu coração eu pus no bolso
Mas apareceu um moço que tirou ele dali
Não, isso não é engraçado
Um coração assim roubado
Bate muito acelerado
Devolve, moço
Devolve, moço
O meu coração pro bolso

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Dicionário Mulheres de Alagoas - Enaura Quixabeira Rosa e Silva



Inaugura uma nova perspectiva da história de Alagoas, oferecendo a devida visibilidade à presença ativa das mulheres, contribuindo para uma reavaliação crítica dos juízos de valor políticos e ideológicos que tem silenciado as mulheres.

Frida Kahlo - Adalberto Raimundo




 Mulher sentimento

Mulher sofrimento

Feliz ferida frida

Musa sofrida

Eterna agonia

Ousando ser mais.

Teu amor.

Teus amores.

Teus retratos.

Tuas cores.

Pássaro frágil

Sangrando tuas dores

Mulher sincera

Amor sofrido

Frida eterna,

Eterno gemido.



Frida Nasceu em 1907 no México, mas gostava de declarar-se filha da revolução ao dizer que havia nascido em 1910. Sua vida sempre foi marcada por grandes tragédias; aos seis anos contraiu poliomelite, o que à deixou coxa. Já havia superado essa deficiência quando o ônibus em que passeava chocou-se contra um bonde. Ela sofreu multiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina. Por causa deste último fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama. Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima de sua cama. Frida sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor". Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor pelo marido Diego Rivera.


A sua vida com o marido sempre foi bastante tumultuada. Diego tinha muitas amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com amantes de ambos os sexos. A maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as seqüelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros.



Os seus quadros refletiam o momento pelo qual passava e, embora fossem bastante "fortes", não eram surrealistas: "Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei minha própria realidade". Frida contraiu uma pneumonia e morreu em 1954 de embolia pulmonar, mas no seu diário a última frase causa dúvidas: "Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar - Frida". Talvez Frida não suportasse mais.


Adalberto Raimundo





Caminhos

Desertos

Paralelos

Secundários.

Caminhos

Via dupla

Em dupla

Solitários.

O rio, o mar, a poça - Enaura Quixabeira




O rio, o mar, a poça

Um gesto, uma palavra.
Um olhar, uma gota.

Que diferença faz
o rio, o mar, a poça?

Uma gota de amor
basta.


Enaura Quixabeira Rosa e Silva, alagoana de Maceió, começou sua carreira literária em 1995, a com publicação do ensaio “A Alegoria da ruína”. É doutora em Letras pela Université Stendhal Grenoble 3 e mestra em Literatura Brasileira na Universidade Federal de Alagoas. Sócia efetiva da Academia Alagoana de Letras. Os poemas reproduzidos acima estão no livro “Sonata de Outono para Cordas Doloridas” (RG Editores – São Paulo – SP, 2004).

Esquinas - Djavan



Só eu sei
As esquinas por que passei
Só eu sei só eu sei
Sabe lá o que é não ter e ter que ter pra dar
Sabe lá
Sabe lá
E quem será
Nos arredores do amor
Que vai saber reparar
Que o dia nasceu
Só eu sei
Os desertos que atravessei
Só eu sei
Só eu sei
Sabe lá
O que e morrer de sede em frente ao mar
Sabe lá
Sabe lá
E quem será
Na correnteza do amor que vai saber se guiar
A nave em breve ao vento vaga de leve e trás
Toda a paz que um dia o desejo levou
Só eu sei
As esquinas por que passei
Só eu sei
Só eu sei
E quem será
Na correnteza do amor...

Um adeus para Whitney Houston



A cantora e atriz americana Whitney Houston morreu no último sábado aos 48 anos de idade, após uma carreira cheia de sucessos musicais memoráveis e uma vida com drogas e álcool como seus maiores “amigos e inimigos”. Houston foi encontrada inconsciente na banheira de uma suíte do quarto andar do hotel Beverly Hilton, em Beverly Hills por volta das 15h30 (21h30 no horário de Brasília). Os paramédicos ainda tentaram reanimá-la por cerca de 20 minutos, mas sem sucesso. Ela foi declarada morta às 15h55, no horário local.
A cantora iria participar na noite de sábado de uma festa realizada todos os anos na véspera da cerimônia de entrega da 54ª edição do Grammy, no domingo.
Whitney nasceu em Newark, Nova Jersey (EUA), no dia 9 de agosto de 1963. Sua mãe foi cantora de gospel e folk-blues e seu pai dirigiu um coro misto de gospel. Prima da cantora Dionne Warwick, era parente distante de Aretha Franklin. Aos 11 anos começou a cantar gospel e hinos espirituais negros na igreja Batista da Nova Esperança, da qual sua mãe era “minister of music” e aos 15 no coro de sua mãe.
Seu primeiro álbum, “Whitney Houston”, lhe deu 40 discos de ouro e de platina e foi sete vezes consecutiva número um nas paradas. Com vendas de mais de 14 milhões de cópias em dois anos, entrou no livro “Guinness” dos recordes.
Deste álbum saíram singles como “How Will I Know”, “You Give Good Love” e “Saving All My Love for You”. Por este álbum ela ganhou o “Grammy” de melhor vocalista feminina de pop em 1986.
Seu segundo LP, “Whitney”, continha os hits “I Wanna Dance With Somebody” e também ganhou, em 1988, o Grammy de melhor vocalista feminina de pop. Além disso, conseguiu vários prêmios Emy e o título de Artista do Ano da revista “Billboard”.
Em janeiro de 1989 conseguiu seu terceiro prêmio pelo American Music Award, por melhor disco de pop-rock e como melhor vocalista de soul-rhythm and blues. Dois meses depois ganhou o prêmio de melhor cantora feminina, como resultado de uma pesquisa nacional. No final de 1992 estreou “O Guarda-costas”, no qual foi protagonista junto com Kevin Costner. Da trilha sonora foram vendidos mais de 23 milhões de cópias e a famosa “I Will Always Love You” foi o single mais vendido em todos os tempos, número um durante 14 semanas na lista da “Billboard” e igual posto nas listas de 26 países.
Em fevereiro de 1994, somou dois prêmios American Music Awards de melhor canção nas categorias de pop rock e blues pela trilha sonora de “O Guarda-costas” e, em março, recebeu três Grammys de melhor cantora feminina de pop, melhor disco do ano e melhor álbum do ano.
No final dos anos 80 Whitney esteve afastada dos palcos após sofrer uma crise por causa de uma possível relação amorosa com sua amiga e colaboradora, Robin Crawford.
Em 1989, foi atribuído a ela um romance com o ator Eddie Murphy, por quem ela reconheceu estar apaixonada. Em 1991, namorou o jogador do Philadelphia Eagles, Randall Cunningham, mas em julho de 1992 se casou com o cantor Bobby Brown.
Após meses de escândalos e rumores que ofuscaram o brilho de sua carreira, Whitney abriu seu coração em uma entrevista à rede de televisão “ABC”, na qual reconhecia que foi viciada em drogas.
Em setembro de 2009, afirmou perante as câmaras de televisão que estava recuperada, após ter sido viciada em maconha e cocaína quando estava casada com Bobby Brown. A cantora reconheceu que embora ainda se sentisse atraída pelas drogas disse confiar em Deus para superar a maior tentação de sua vida.


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Uma verdade!!!!!

Clara Nunes




Pouco antes da metade dos anos 80, mais precisamente no dia 2 de março de 1983, o Brasil perdia uma das suas melhores interpretes de todos os tempos. Mineira de Paraopebas, (esse distrito virou cidade e foi emancipado com o nome de Caetanópolis). Clara Nunes, dona de uma voz doce e potente, se submeteu a uma aparentemente simples cirurgia de varizes, mas a cantora acabou tendo uma reação alérgica a um componente do anestésico. Clara sofreu uma parada cardíaca e permaneceu durante 28 dias internada na UTI da Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro. Neste meio tempo, a cantora foi vítima de uma série de especulações que circulavam na mídia sobre sua internação, como "inseminação artificial, aborto, tentativa de suicídio e ate mesmo uma, surra de seu marido Paulo César Pinheiro". A poucos meses de completar 40 anos, na madrugada do sábado de Aleluia de 2 de abril de 1983, Clara Francisca Gonçalves Pinheiro (nome de batismo de Clara Nunes) entrou oficialmente em óbito, vítima de um choque anafilático. Uma sindicância aberta pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro na época acabou sendo arquivada, o que geraria por muitos anos suspeitas sobre as causas da morte da cantora. O corpo da cantora foi velado por mais de 50 mil pessoas na quadra da escola de samba Portela. O sepultamento no Cemitério São João Batista foi acompanhado por uma multidão de fãs e amigos.



Em sua homenagem, a rua em Madureira onde fica a sede da Portela, sua escola de coração, recebeu seu nome. Ícone do samba, quando criança, em Paraopebas, cantava ladainhas em latim no coro da igreja. Cresceu ouvindo Carmem Costa, Ângela Maria e, principalmente, Elizeth Cardoso e Dalva de Oliveira, das quais sempre teve muita influência, Mudou para Belo Horizonte onde trabalhou como tecelã durante o dia estudava à noite e aos finais de semana, participava dos ensaios do Coral Renascença, na igreja do bairro onde morava quando conheceu o violonista Jadir Ambrósio que, admirado com a voz da jovem de 16 anos, a leva a vários programas de rádio. Em 1960, já com o nome de Clara Nunes e ainda como tecelã, ela venceu a etapa mineira do concurso "A Voz de Ouro ABC", indo para a final nacional do concurso realizada em São Paulo, obtendo o terceiro lugar. A partir daí, Clara Nunes começou a cantar na Rádio Inconfidência de Belo Horizonte e durante três anos seguidos foi considerada a melhor cantora de Minas. Ela também passou a se apresentar como crooner em clubes e boates na capital mineira, trabalhando com o então baixista Milton Nascimento (que na época era conhecido como Bituca.) Foi quando fez sua primeira apresentação na TV, no programa de Hebe Camargo em Belo Horizonte.




Em 1963, ganhou um programa exclusivo na TV Itacolomi, chamado "Clara Nunes Apresenta" e exibido por um ano e meio. No programa se apresentavam artistas de reconhecimento nacional, entre os quais Altemar Dutra e Ângela Maria.[ Viveu em Belo Horizonte até 1965, quando se mudou para o Rio de Janeiro. Se apresentava em vários programas de TV, como José Messias, Chacrinha, Almoço com as Estrelas e Programa de Jair do Taumaturgo, cantando especialmente boleros. Gravou em 1965 sua primeira faixa num disco com outros artistas do casting da Odeon, No ano seguinte, Clara foi contratada por esta gravadora (a primeira e a única em toda a sua vida). Naquele mesmo ano, foi lançado o primeiro LP oficial da cantora, "A Voz Adorável de Clara Nunes". Por insistência da gravadora para que ela interpretasse músicas românticas, apresentou neste álbum um repertório de boleros e sambas-canções, mas o LP foi um fracasso comercial. Em 1968, Clara Nunes gravou "Você Passa e Eu Acho Graça", seu segundo disco na carreira e o primeiro onde cantaria sambas. A faixa-título foi seu primeiro grande sucesso. No ano seguinte, lançou "A Beleza Que Canta", LP no qual a cantora interpretou "Casinha Pequena". Ainda em 1969, Clara Nunes ganhou o primeiro lugar no "I Festival da Canção Jovem de Três Rios" com a música "Pra Que Obedecer" e ainda classificou a canção "Encontro" na terceira colocação. Ficou em oitavo lugar no "IV Festival Internacional da Canção Popular" com a música "Ave Maria do Retirante", que foi lançada naquele mesmo ano em disco homônino. Em 1971 a cantora gravou seu quarto LP, no qual interpretou "É Baiana", música que obteve considerável sucesso no carnaval, e "Ilu Ayê", samba-enredo da Portela. Na capa do álbum, a cantora mineira fez um permanente nos cabelos pintados de vermelho e passou a partir daí a se vestir com roupas que remetiam às religiões afro-brasileiras.



Em 1972, Clara se firmou como cantora de samba com o lançamento do álbum "Clara Clarice Clara". Com arranjos e orquestrações domaestro Lindolfo Gaya e com músicos como o violonista Jorge da Portela e Carlinhos do Cavaco, o disco teve como grandes destaques as canções "Seca do Nordeste" (um samba-enredo da escola de samba Tupi de Brás de Pina), "Morena do Mar","Vendedor de Caranguejo", "Tributo aos Orixás" e a faixa-título "Clara Clarice Clara". A Odeon lançou em 1973 o disco "Clara Nunes". Ainda hoje, sua voz, seu estilo e seu carisma são reverenciados por quem é realmente apaixonado pelo nosso samba bem brasileiro.

Obras de Clara Nunes
1966 - A Voz Adorável de Clara Nunes
1968 - Você Passa e Eu Acho Graça
1969 - A Beleza Que Canta
1971 - Clara Nunes
1972 - Clara Clarice Clara
1973 - Clara Nunes
1974 - Brasileiro Profissão Esperança
1974 - Alvorecer
1975 - Claridade
1976 - Canto das Três Raças
1977 - As Forças da Natureza
1978 - Guerreira
1979 - Esperança
1980 - Brasil Mestiço
1981 - Clara
1982 - Nação

Só Numa Multidão de Amores



Maysa Figueira Monjardim Matarazzo nasceu no Rio de Janeiro (Botafogo) em 6 de junho de 1936. Com três anos mudou-se para São Paulo. Seu pai, Alcebíades Monjardim, Fiscal de Rendas, havia sido transferido para São Paulo. Maysa morreu no Rio de Janeiro, vítima de um acidente na Ponte Rio-Niterói, em 22 de janeiro de 1977.
Cantora. Compositora. Filha de Inah e Alcebíades Monjardim, de uma rica e tradicional família do Espírito Santo, aos 18 anos casou-se com André Matarazzo - um dos herdeiros da família Matarazzo (milionários industriais paulistas descendentes do Conde Matarazzo), quase 20 anos mais velho do que ela.

O envolvimento com a música, no entanto, veio muito antes, pois desde a adolescência já gostava de cantar em festas familiares, compor algumas músicas (aos 12 anos compôs o samba-canção "Adeus"), além de tocar piano.
Em 1956, já grávida de seu único filho, Jayme (que se tornaria o diretor de telenovelas da Rede Globo e da Rede Manchete Jayme Monjardim), conheceu o produtor Roberto Côrte-Real que, encantado com sua voz, quis contratá-la imediatamente para gravar um disco.

Maysa pediu então que ele esperasse o nascimento de seu filho. Quando este completou um ano de idade, a cantora gravou o primeiro disco, lançado a 20/11/56 pela RGE, que então deixava de ser um estúdio de gravações de jingles publicitários para se tornar uma das mais importantes gravadoras brasileiras. Depois de dois anos de casamento, Maysa e André Matarazzo, que se opunha à carreira artística da esposa, se separaram. O fim do casamento abalou profundamente a cantora, levando-a à depressão. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a se relacionar com a "turma da bossa nova". Namorou o produtor Ronaldo Bôscoli. Foi a responsável pelo fim do noivado de Bôscoli com Nara Leão, ainda no Aeroporto do Galeão, na volta de uma tournée que fez à Argentina. Numa entrevista coletiva, anunciou seu noivado com o jornalista/compositor, para decepção de Nara, que estava no aeroporto.
A partir dessa época, começou a ter problemas com a bebida e a se envolver em casos amorosos explorados pela mídia. Conheceu seu segundo marido, o advogado espanhol Miguel Azanza, quando fazia uma temporada na Europa. Depois de se casar, fixou residência na Espanha. Separada de Azanza, teve relacionamento amoroso com o ator Carlos Alberto, e, depois, com o maestro Júlio Medaglia. Em janeiro de 1977, faleceu em um trágico acidente de automóvel na ponte Rio - Niterói, aos 41 anos, quando se dirigia ao município de Maricá, onde tinha uma casa, plantada nas areias, ao lado das residências do ator Carlos Alberto e do crítico Ricardo Cravo Albin. Foi precisamente dirigindo-se à casa desse último que sofreu (numa manhã de sábado ensolarada) o desastre de carro que a vitimou, quase ao chegar à antiga capital fluminense.


Lana Del Rey





O álbum de estreia da americana Lana Del Rey em uma grande gravadora vendeu 117 mil cópias em sua primeira semana nas lojas, tornando-se o disco mais vendido de 2012 até o momento e colocando a cantora de 25 anos no topo das paradas, de acordo com a lista da Official Charts Company.
O número de cópias vendidas por Lana Dey Rey ultrapassa as vendas combinadas do restante dos discos no top 5. Em segundo lugar aparece o "Old ideas", primeiro álbum de Leonard Cohen em oito anos.
Adele, com "21", aparece em quarto lugar. A listagem ainda tem trabalhos de artistas como Coldplay, Jessie J, Noel Gallagher's High Flying Birds, David Guetta e Bruno Mars.
No cenário digital, "Born to die" também foi bem. O álbum vendeu 50 mil unidades e seu single homônimo ficou na 9ª posição, enquanto a canção "Video games" apareceu em 17º.



Site Oficial: http://www.lanadelrey.com/

Pra Ser Sincero - Engenheiros do Hawaii

Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos...
Pra ser sincero
Não espero que você
Minta!
Não se sinta capaz
De enganar
Quem não engana
A si mesmo...
Nós dois temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
A nosso respeito
Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Não deixam suspeitos...
Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Ainda bons amigos...
Pra ser sincero
Não espero que você
Me perdoe
Por ter perdido a calma
Por ter vendido a alma
Ao diabo...
Um dia desse
Num desses
Encontros casuais
Talvez a gente
Se encontre
Talvez a gente
Encontre explicação...
Um dia desses
Num desses
Encontros casuais
Talvez eu diga:
-Minha amiga
Pra ser sincero
Prazer em vê-la!
Até mais!...

Nós dois temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
A nosso respeito
Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Nunca deixam suspeitos...


Ressaca!!!!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Sempre Quintana!!!




Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, que são os nossos chatos prediletos.
Mário Quintana

Sábio Quintana






Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!

Martha Medeiros

“Não gosto de nada que é raso, de água pela canela. Ou mergulho até encontrar o reino submerso de Atlântida, ou fico à margem, espiando de fora. Não consigo gostar mais ou menos das pessoas, e não quero essa condescendência comigo também.”
 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Arriete Vilela



Poema 50
.
Esfiapo-me assim
em palavras
para que não me ardas na pele
crestada:
.
sob o sol e ao relento
tenho buscado as migalhas
de afeto com que vais marcando
o caminho – pistas que farejo
na solidão.
.
também esfiapo o meu olhar
e me lanço à proa dos barcos
que atravessam a lagoa
ao entardecer: carregam no casco
despintado a rudeza dos meus afagos
para que não se extinga no meu peito
o voo intuitivo dos vaga-lumes.
.
Esfiapo-me assim
em versos
para que me celebres no anonimato
da tua vida.

Arriete Vilela – Poeta, romancista e contista nasceu em Marechal Deodoro, Alagoas. Professora aposentada da Universidade Federal de Alagoas, onde trabalhou com a autoria feminina na Literatura Brasileira, foi eleita para a Academia Alagoana de Letras em 1996. Sua obra recebeu inúmeros prêmios, pela importância de sua obra, como o da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, em 2002.
Obras publicadas (poesia e ficção):
Eu, em versos e prosa (1970), 15 poemas de Arriete (1974), Recados (1978), Para além do avesso da corda (1980), Pequena história da meninice e outras estórias (1981), Remate (1983), Fantasia e avesso (1986), Farpa (1988), A rede do anjo (1992), Dos destroços, o resgate (1994), O ócio dos anjos ignorados (1995), Tardios afetos (1994), Vadios afetos (1999), Grande baú, a infância (2003), Frêmitos (2003), A Palavra sem Âncora (2005), Lãs ao vento (2005), Ávidas paixões, áridos amores (2007), Obra poética reunida (2009).
O poema transcrito integra o livro "Palavras em Travessia", incluído no volume "Obra poética reunida" (2009 - Gráfica Editora Poligraf - Maceió/AL).