Mulher
sofrimento
Feliz
ferida frida
Musa
sofrida
Eterna
agonia
Ousando
ser mais.
Teu
amor.
Teus
amores.
Teus
retratos.
Tuas
cores.
Pássaro
frágil
Sangrando
tuas dores
Mulher
sincera
Amor
sofrido
Frida
eterna,
Eterno
gemido.
Frida Nasceu em 1907 no México, mas gostava de declarar-se filha da revolução
ao dizer que havia nascido em 1910. Sua vida sempre foi marcada por grandes
tragédias; aos seis anos contraiu poliomelite, o que à deixou coxa. Já havia
superado essa deficiência quando o ônibus em que passeava chocou-se contra um
bonde. Ela sofreu multiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a
entrando pela bacia e saindo pela vagina. Por causa deste último fez várias
cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama.
Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em
cima de sua cama. Frida sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque
estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor".
Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor pelo
marido Diego Rivera.
A sua vida com o marido sempre foi bastante tumultuada. Diego tinha muitas
amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com
amantes de ambos os sexos. A maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter
filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as seqüelas do acidente a
impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro
em muitos dos seus quadros.
Os seus quadros refletiam o momento pelo qual passava e, embora fossem
bastante "fortes", não eram surrealistas: "Pensaram que eu era
surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei minha própria
realidade". Frida contraiu uma pneumonia e morreu em 1954 de
embolia pulmonar, mas no seu diário a última frase causa dúvidas: "Espero
alegremente a saída - e espero nunca mais voltar - Frida". Talvez Frida
não suportasse mais.
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